sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

INFORMATIVO IMPORTANTE" CHUVA FORTE & OS CUIDADOS"


CMS EDGARD MAGALHÃES GOMES

EQUIPE ÁGAPE

ENFERMEIRA : LUCILÂNEA.

INFORMATIVO IMPORTANTE.

CHUVAS FORTES:

 





















Os principais desastres naturais são aqueles relacionados com as chuvas fortes como inundações e deslizamentos.






A população sofre com problemas relacionados com a chuva é necessário um esforço maior para que a informação e as ações preventivas reduzam os riscos e danos sofridos.
O objetivo desse informativo é auxiliar as pessoas e nossa comunidade no trabalho de orientação na vigilância em saúde dos desastres naturais e para evitar doenças como a leptospirose.

CUIDADOS IMPORTANTES:

 COM A ÁGUA:
1-Onde há suspeita de contaminação pelas águas das enchentes se recomenda ferver toda a água utilizada para beber, para limpeza e preparo de alimentos.
2- Não ande descalço e evite, sempre que possível, o contato com as águas das enchentes.

COM OS ALIMENTOS:
3- Coma somente alimentos cozidos e descasque as frutas antes de comer.

COM A HIGIENE:
4- É mais importante manter a higiene nos albergues coletivos e residências, principalmente nos locais de dormir, cozinhas e banheiros, não acumule lixo.

OUTROS CUIDADOS:
5- Em casos de ferimentos ou mordeduras por animais peçonhentos, procure imediatamente o hospital de Saúde mais próximo de sua casa ou UPA.

ANIMAIS PEÇONHENTOS:







6- Se tiver febre ou diarréia, procure socorro imediato, nos postos de saúde ou Clinicas da família mais próximos de sua casa, e comece o tratamento com soro caseiro.

SORO CASEIRO:
Receita do soro caseiro
Ingredientes:
  • 200 ml de água filtrada ou fervida;
  • 2 colheres (sopa) rasas de açúcar;
  • 1 colher (café) rasa de sal.

 Tomar em caso de diarreia  ou vômito e procurar o médico para avaliação e conduta.


7- Em caso de sintomas de LEPTOSPIROSE que é uma doença causada pela bactéria leptospira, espalhada pela urina do rato nas águas das enchentes.





As pessoas que circulam pelas zonas inundadas podem ser infectadas pela bactéria, que penetra no corpo através de algum ferimento ou por ingestão.




















Não existe VACINA para esta doença e se recomenda que ao sentir os PRIMEIROS SINTOMAS AS PESSOAS DEVEM PROCURAR IMEDIATAMENTE SOCORRO MÉDICO NOS HOSPITAIS E UPAS MAIS PRÓXIMOS DE SUAS CASAS.
A leptospirose não é  uma moléstia contagiosa, não se transmite de pessoas a pessoa.

SINTOMAS DA LEPTOSPIROSE: ( DOR DE CABEÇA. FEBRE ALTA, DORES MUSCULARES FORTES PRINCIPALMENTE NA PANTURRILHA ( BATATA DA PERNA), VÔMITOS, NOS CASOS GRAVES O DOENTE APRESENTA UM QUADRO DE ICTERÍCIA ( COR AMARELA INTENSA NA PELE E NOS OLHOS ), PODENDO SURGIR CASOS DE HEMORRAGIA E INSUFICIÊNCIA RENAL. Os casos mais graves, que são minoria, podem levar á morte.


VACINAÇÃO

Não há indicação de vacinação em massa. Em caso de ferimento, indica-se a vacina anti-tetânica após avaliação do estado vacinal da pessoa e a gravidade do caso. Por isso é importante  as pessoas estarem atentas quanto ao cartão vacinal das crianças e adolescentes, e os adultos e idosos quanto à vacina nesta faixa etária.

CUIDADO COM A ÁGUA!

ORIENTAÇÃO PARA A CLORAÇÃO DA ÁGUA .

POR QUE DESINFETAR A ÁGUA!

Porque a água transmite muitas doenças perigosas, especialmente para as crianças e idosos, inclusive o cólera.

 CÓLERA

        De acordo com relatos bem antigos, a cólera estava presente desde os primeiros séculos da humanidade, causando diarreias agudas de aspecto semelhante à água de arroz, vômitos e, em casos mais acentuados, câimbras, perda de peso intensa e olhos turvos. Causada pela bactéria Víbrio cholerae, é uma doença com grande facilidade de dissipação.

O período de incubação é de aproximadamente cinco dias. Vencendo a acidez estomacal, multiplica-se no intestino delgado de forma bastante rápida e, em razão de seus sintomas, pode causar desidratação, perda de sais minerais e diminuição acentuada da pressão sanguínea em curto espaço de tempo, com possibilidades de causar a morte das pessoas afetadas.

É transmitida pela ingestão da água, alimentos, peixes, frutos do mar e animais de água-doce contaminados por fezes ou vômito de indivíduo portador da doença, sem o devido tratamento. Mãos que tiveram contato com a bactéria ou mesmo moscas e baratas podem provocar a infecção por este patógeno. Esses últimos podem funcionar como vetores mecânicos, transportando o vibrião para a água e para os alimentos.

Na maioria dos casos, manifesta-se de forma assintomática e este é um dos principais motivos que facilitam sua propagação, já que este portador é capaz de transmitir a doença sem ao menos ter conhecimento deste fato. Apenas 10% das pessoas afetadas desenvolvem o quadro sintomático. Os pacientes liberam os vibriões em suas fezes por cerca de vinte dias.

Essa doença ocasionou sete pandemias (epidemia simultânea em muitos países ou continentes), sendo dois de seus sorotipos, o V. cholerae O 1 e o V. cholerae O 139, os responsáveis. Estes são os únicos tipos desta bactéria que liberam toxinas: as enterotoxinas.

A cólera afeta, principalmente, locais onde o saneamento básico é precário. A bactéria sobrevive por até cinco dias em temperatura ambiente e é resistente ao congelamento. No ambiente marinho, vive bem em temperaturas entre 10 e 30°C. Entretanto, não resiste a temperaturas acima de 80°C e tampouco à exposição ao cloro.

Assim, a fervura ou cloração de água e alimentos antes de sua ingestão e evitar o uso de gelo em bebidas, salvo quando este tiver sido feito com água tratada, são algumas das principais medidas para impedir a manifestação da doença.

A Organização Mundial de Saúde recomenda a proporção de seis ml de cloro para cada litro de água, adicionado no mínimo meia hora antes da sua utilização como bebida ou para o preparo de alimentos. Recomenda ainda, para desinfecção de frutas e verduras, a imersão destas, por meia hora, em dois ml para cada litro de água, sendo depois lavadas com água tratada.

Vacinas possuem restrições de uso, sendo requeridas apenas como medida complementar, em casos de risco de infecção elevado, em pessoas cujas secreções ácidas estomacais são reduzidas.
Coleta de lixo rigorosa, a fim de evitar a proliferação de vetores; enterrar as fezes longe de fontes de água, quando não houver saneamento básico adequado na região; reaquecimento dos alimentos já cozidos; lavar as mãos constantemente; e evitar alimentos de ambiente aquático de região onde houve surto da cólera, são medidas necessárias.

O diagnóstico consiste no isolamento e identificação do vibrião nas fezes do paciente. Para tratamento, a reidratação é essencial e é, na maioria dos casos, o único método necessário. Entretanto, a visita ao médico é indispensável, já que só ele será capaz de analisar o caso.



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