INTERCONSULTA
Sindrome de Down no PSF
Na Estrategia da Saúde da Família a equipe multidisciplina trabalham em conjunto em busca de melhorar nosso atendimento. A implementação do NASF na Estrategia da Saúde da Família vem melhorando a qualidade do atendimento . Como podemos observar uma interconsulta multidiciplinar do Enfermeiro Hiury, Fonoaudiologa Anne e Fisioterapeuta Carla, ao uma criança com Sindrome de Down. Bryan de 7 meses.
Indivíduo com Síndrome de Down e a inclusão familiar
Fala-se muito a respeito da inclusão escolar e social do indivíduo com Síndrome de Down, contudo se esquece de que quem apresenta e inclui a criança desde o nascimento na sociedade é a própria família. Alguns pais de bebês, vítimas de um (pré) conceito internalizado, muitas vezes, enraizado e tácito, retraem-se do contato social aparentemente por temor ao preconceito alheio. No entanto, não se dão conta de que através dos olhos de outros possam ver o reflexo de seus próprios afetos temidos e guardados, que freqüentemente despertam-lhes sentimentos de vergonha e culpa.
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A equipe interdisciplinar e profissional de referência
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Uma equipe interdisciplinar de estimulação precoce para um bebê com diagnóstico de Síndrome de Down deve ser composta pelas áreas referentes ao que ele necessita de atenção nesse momento de vida: fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia; ou seja, os aspectos motores, motores/orais e de linguagem e cognitivo- relacionais.
Ao iniciar atendimento numa equipe de estimulação precoce, o bebê e seus pais costumam chegar com informações sobre diagnóstico, possibilidades e dificuldades que enfrentarão. Tais informações chegam emaranhadas em crenças, suposições e frustrações. Nesse momento, o manejo desses dados pela equipe terapêutica deve ser de extrema cautela. Deve-se levar em consideração não só esses dados – que são importantes para se pensar o que se espera desse bebê, como ele é visto neste momento e que lugar lhe é dado nessa família – mas também as produções do bebê - tônus, postura, movimento, linguagem, exploração dos objetos, alimentação e etc..
Ao se pensar no trabalho interdisciplinar como o grande suporte para a realização da estimulação precoce, pensa-se a criança como um todo, única, jamais como um corpo dividido em membros, boca e cérebro; além disso, leva-se em conta a criança em seu contexto familiar e sócio-cultural.
Uma característica importante que se deve esperar da equipe de estimulação precoce é a aposta de que o diagnóstico não é tudo que se pode dizer sobre uma determinada criança e nem a experiência dos terapeutas da equipe determinante para os limites e possibilidades dessa. Sem dúvida conhecimento e vivência são essenciais para os profissionais que acompanham a criança, mas jamais determinantes de quem essa criança é e como ela será.
Com a troca entre disciplinas, aquisições motoras, como por exemplo, o engatinhar, são investidas e compreendidas como uma conquista da criança que deseja ampliar a exploração do seu entorno, como uma transformação da relação com seus pais feita pela criança e como uma possível mudança de olhar da família sobre esta, em virtude da atitude que não combina mais com fragilidade e vulnerabilidade, e sim com autonomia e crescimento. Dessa forma, manobras motoras são feitas para se atingir sim o objetivo motor, mas como uma aposta da equipe interdisciplinar num “convite” à criança a engajar-se nas relações, a investir no meio, algo essencial para seu desenvolvimento.
Obrigado por Cuidar de mim!!!
BEIJOSSSS
As interconsultas me ajudam a realizar um atendimento de qualidade ao usuario, tendo uma visão geral e humanizada
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